A simplicidade do amor

A quoi ca sert l'amour? from flowmotionfox on Vimeo.

Amo como ama o amor. Não conheço nehuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo? - Fernando Pessoa.
Vídeo postado no update.

A vida

Loom from Polynoid on Vimeo.

Numa postagem recente tratamos da polinização, esse incrível fenômeno que é parte essencial do ciclo de manutenção da vida. Entretanto, não podemos ignorar uma outra vertente que mantém a vida viva e pulsante: a morte. É o que nos mostra esse vídeo sinistro, quando, da morte de sua presa, a aranha trás forças para continuar vivendo. Além disso, a predadora ainda dá vida a outra mariposa, que tomará o lugar daquela que morreu. E assim segue o ciclo... Polinização e morte acabam tendo, nesse sentido, o mesmo fim... que se reinicia constantemente...
Postado no update

Gryphus na Imprensa

Entrevista com Diego D'Albuquerque, autor do livro Branquinho, o Dognauta, publicada no Globinho do dia 21 deste mês. Clique na imagem para ler.

Como os livros Funcionam?

"Livros
É exatamente assim que eles funcionam"
O poster acima ilustra tão bem o conceito de livro que dispensa comentários...
Postado no PROFESSORTEXTO

Relativizando a língua - "Menas"

O vídeo acima mostra um rápido tour pela exposição "Menas - o certo do errado e o errado do certo", no Museu da Língua Portuguesa, com instalações que abordam as variações da língua portuguesa. Trata-se de uma exposição excelente que continua um assunto recentemente abordado aqui no neste blog. Vale a pena esclarecer alguns conceitos com essas instalações.
Postado no PROFESSORTEXTO

Transcendendo Lynch

Aconteceu ontem a pré-estreia do filme Transcendendo Lynch, que mostra um ângulo de difícil acesso sobre o cineasta, suas palavras e sua maneira de se expressar e de pensar. O filme foi produzido durante a viagem de David Lynch ao Brasil, em 2008, para o lançamento do livro Em Águas Profundas, sobre cinema, criatividade e meditação. Acima está o trailer do filme só para dar um gostinho...

"Os Livro" - a falsa polêmica e o mito da fala "correta"

Uma polêmica foi criada em torno do livro de Língua Portuguesa Por uma Vida Melhor por conter formas ditas "incorretas" da Língua Portuguesa, como: "os livro ilustrado" ou "nós pega o peixe". O ponto da autora é que os alunos podem falar no formato informal da língua, mas que deveriam aprender o padrão culto, mais adequado para algumas situações. Essa é uma ideia já bastante difundida entre os especialistas da língua e não causa espanto - ao menos não para os bem informados. Os conceitos de "certo" e "errado" na gramática caem por terra com uma simples pergunta: como foi criada a gramática? Pode ser que os que polemizaram a questão "dos livro" não tenham parado para pensar sobre isso. Não, a gramática não brotou do chão, nem caiu do céu, nem foi dádiva divina. A gramática foi criada através da sistematização da forma utilizada pelos poetas mais eruditos, que coincidia com a forma de falar de uma pequena elite. Ponto final. Isso quer dizer que a norma culta é a versão linguística de alguns escritores, que eram, obviamente, minoria. Talvez tão poucos que a forma deles falarem é que deveria ter sido considerada a errada... Quem sabe... E, só para lembrar, esse trabalho de sistematização e criação de uma gramática foi feito pelo mesmo tipo de especialista que está de acordo com a autora Heloisa Ramos. Portanto, seria melhor ler e se informar antes de polemizar e tirar qualquer conclusão precipitada. Aqui vão duas boas dicas: matéria do Jornal do Brasil, excelente artigo do blog Pragmatismo Político

Natureza: beleza e sedução

Incríveis imagens! A beleza poética da câmera superlenta nos mostra o significado da palavra polinização: vida, lugar da criação e da diversidade. A vida está presente em todos os ciclos do processo de polinização e o completa. Enquanto isso, a própria polinização passa a ser absolutamente essencial à manutenção da vida. Trata-se de um troca justa e rica. Durante essa troca, alguns beija-flores rodopiam pelos ares, várias plantas crescem, borboletas planam calmamente, mamães morcego carregam seus filhotes, insetos se multiplicam... o mundo acontece...

Vamos Pensar?

O projeto Oi Cabeça, apresentado no Oi Futuro,  pretende abrir um espaço de discussão intelectual, e tenta responder às perguntas: para onde vai a literatura? Estamos assistindo o fim da lógica linear do livro impresso? A arte de narrar será contaminada pelos games e pelo encanto dos meios de multimídia? E a crítica, onde se coloca num universo estruturalmente participativo? O projeto se estenderá deste mês até dezembro. Saiba mais aqui.

Mudanças enriquecem

Paul Holdengraber (foto acima), diretor de programas públicos da Biblioteca Pública de Nova York, tinha apenas uma missão quando assumiu o cargo em 2004: "tornar a biblioteca irresistível", como ele próprio colocou. Para chegar a esse fim, moveu-se com audácia: fez uma série de transformações inusitadas que deram frutos positivos. Ações como mudar o horário dos eventos de tarde para noite foram essenciais para refrescar o ambiente: agora jovens e adultos terão mais chances de participar dos programas, antes majoritariamente frequentado por aposentados. Os convidados também se diversificaram: uma noite com Keith Richards, outra com Umberto Eco e outra com Jay-Z, além de escritores menos célebres de áreas bem distintas. Paul obteve êxito em transformar a biblioteca num local mais rico, culturalmente efervescente e bastante frequentado. A lista de e-mails do público subiu de 500 para 20 mil, o que prova que a Biblioteca Pública de Nova York passou a fazer mais sentido na vida de muita gente. A bem sucedida empreitada deixou sem dúvida algo para se pensar: será que as pessoas de fato estão tão desinteressadas assim nas bibliotecas, ou na leitura? Ou será que basta um esforço para a conexão acontecer? Vale a pena ler a entrevista com o diretor publicada neste sábado pelo Estadão. Para acessar o site da biblioteca, clique aqui.

Livro para Voar

A matéria acima, postada no youtube em abril de 2009, mostra a razão da existência do livro: a circulação de conhecimento e de cultura. O conceito é levado ao extremo, o que produz um resultado muito interessante: livros disponibilizados gratuitamente em locais com grande circulação de pessoas. Se existe algum sentido publicar livros, certamente ele está contido nesse conceito de democratização da leitura. É como um sopro de vida para a cultura, que é levada pelo vento e sai distribuindo sussurros a quem quiser ouvir.

A educação vai muito além dos livros

Nesta apresentação, o professor John Hunter conta sua experiência em uma escola pública, onde desenvolveu um jogo extremamente complexo para que as crianças entendessem a dinâmica mundial, misturando as áreas militar, política, econômica, social e ambiental. Trata-se de uma comlexa dinâmica em torno de um mapa multidimensional dividido em quatro territórios, com diferentes recursos e riquezas entre si. A turma foi dividida em grupos para administrar esses territórios - cada grupo com um país. As crianças tinham que tomar decisões, relacionar-se com seus vizinhos e enfrentar o desafio de melhorar o mundo que a geração do professor havia deteriorado, como ele mesmo confessou, desculpando-se. O resultado foi uma série de acontecimentos emocionantes e ações audaciosas que transformaram o mundo por inteiro. As crianças aprenderam de fato na prática, resolvendo o problema do aquecimento global, por exemplo, ou tendo que escrever uma carta aos pais de cada soldado morto em batalha. Experiências que certamente influenciaram muito esses alunos e, consequentemente, o futuro de cada um deles...

Postado por Eli em A Taberna

fBook

Depois do eBook, saiu novo empreendimento literário, feito pela Dom Quixote, com O Bom Inverno, de João Tordo: o fBook. Cada dia a editora coloca um trecho novo do livro no Facebook, os leitores-amigos acompanham a página e interagem com a história, curtindo, comentando e compartilhando. No final do dia, os trechos são reunidos em uma única publicação. Para poder acompanhar por completo, é preciso ser amigo não só do narrador da história, como também dos 17 personagens da trama, que tem perfil próprio. 

Tudo é um remix

Everything Is A Remix: KILL BILL from robgwilson.com on Vimeo.

A intertextualidade está presente em tudo aquilo que criamos ou fazemos, conscientemente ou não. Esse vídeo prova isso com perfeição, estudando o caso de Kill Bill, de Quentin Tarantino, e apontando algumas das possíveis fontes de inspiração para a confecção do filme. Incrível é assistir e pensar que os filmes citados como influenciadores deste longa também foram influenciados por uma porção de outras produções (sejam do cinema, das outras artes, ou de qualquer outra esfera). Vale a reflexão.
Postado no update

Rotina

Routines 31 from Routines on Vimeo.

Muitos acreditam que para escapar do tédio basta sair da rotina. Será mesmo? Talvez baste apenas olhar a rotina de um ângulo diferente... Quantas imagens e perspectivas interessantes podemos tirar de nossas próprias rotinas? Essa é uma questão que a série Routines, de Daniel Mercadante, pretende abordar. Para ver os outros vídeos clique aqui.

Notas tristes

Notas musicais também podem ferir a carne. Isso fica provado através das gentis mãos da uruguaia Cecília Siqueira e do brasileiro Fernando Lima, que formam o Duo Siqueira Lima. Para visitar o blog dos dois clique aqui. Antes de assistirem, respirem fundo, pois na tristeza também há beleza.

Gryphus em Foco deste último mês

Gryphus em Foco - Abril 2011

Liberdade de edição enjaulada

Bui Chat, editor vietnamita, recebeu na Feira de Livro de Buenos Aires o Freedom to Publish Prize, no dia 25 de abril.  O prêmio pela luta em favor da liberdade de publicação foi outorgado pela International Publishers Association (IPA). Mas, no dia 30, ao chegar no Vietnã, Bui Chat teve o prêmio confiscado e foi preso. A editora que ele criou, Giay Vun, publica poetas marginais, escritores e historiadores censurados. Bui Chat pode ficar preso por nove meses, e seu sócio será interrogado. A IPA está lutando pela liberdade do ousado editor.