Paul Holdengraber (foto acima), diretor de programas públicos da Biblioteca Pública de Nova York, tinha apenas uma missão quando assumiu o cargo em 2004: "tornar a biblioteca irresistível", como ele próprio colocou. Para chegar a esse fim, moveu-se com audácia: fez uma série de transformações inusitadas que deram frutos positivos. Ações como mudar o horário dos eventos de tarde para noite foram essenciais para refrescar o ambiente: agora jovens e adultos terão mais chances de participar dos programas, antes majoritariamente frequentado por aposentados. Os convidados também se diversificaram: uma noite com Keith Richards, outra com Umberto Eco e outra com Jay-Z, além de escritores menos célebres de áreas bem distintas. Paul obteve êxito em transformar a biblioteca num local mais rico, culturalmente efervescente e bastante frequentado. A lista de e-mails do público subiu de 500 para 20 mil, o que prova que a Biblioteca Pública de Nova York passou a fazer mais sentido na vida de muita gente. A bem sucedida empreitada deixou sem dúvida algo para se pensar: será que as pessoas de fato estão tão desinteressadas assim nas bibliotecas, ou na leitura? Ou será que basta um esforço para a conexão acontecer? Vale a pena ler a entrevista com o diretor publicada neste sábado pelo Estadão. Para acessar o site da biblioteca, clique aqui.
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